quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

GRUPO CULTURAL DE CAPOEIRA FILHOS DE JÓ
SÃO JOSÉ DO SERIDÓ/RN
APRESENTAÇÃO DO GRUPO CULTURAL DE CAPOEIRA FILHOS DE JÓ NO PALCO CULTURAL JOSÉ PIO EM REALIZAÇÃO DE EVENTO COMPLEMENTAR DO SELO UNICEF 2009-2012













































segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MOMENTO DO MESTRE
Texto escrito pelo Mestre Jó


A capoeira é uma manifestação da cultura brasileira que tem características muito peculiares: trata-se de uma mistura de luta, jogo e dança praticada ao som de instrumentos musicais Berimbau, Pandeiro, Atabaque, Agogô e Reco -Reco  acompanhado de  Palmas e Cânticos. Além de ser um excepcional sistema de autodefesa e de condicionamento físico, a capoeira se destaca dentre as modalidades desportivas por ser a única originalmente brasileira e que se fundamenta nas nossas tradições culturais. Por tudo isso a capoeira vem obtendo cada vez mais espaço nas instituições educacionais como escolas e universidades e sendo cada vez mais reconhecida em todas as instâncias da sociedade Brasileira.
Com o intuito de dar uma ênfase a questões culturais de caráter popular, lutando pela cidadania, no combate ao preconceito racial, na elevação da auto-estima da criança e do adolescente, auxiliando na construção de sua identidade social é que a Associação Cultural de Capoeira Filhos de Jó foi fundada em 2008, na cidade de São José do Seridó pelo senhor Josivan Alves Feitosa (Mestre Jó) objetivando incentivar, divulgar e resgatar a nossa cultura e a arte da capoeira no Seridó e toda a região.
Durante os últimos anos, a Associação cresceu com grande força, levando a cultura e o folclore para as pessoas do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará.
A Associação Cultural de  Capoeira Filhos de Jó é uma entidade de utilidade pública sem fins lucrativos, que tem como objetivo à difusão da cultura brasileira através da capoeira. Seu exercício é um forte instrumento de integração social, pois trabalha com todas as classes e possibilita, também,a recuperação da noção de cidadania.
Responsabilidade social compõe a filosofia da Associação Arte em Movimento capoeira, que têm a iniciativa de realizar suas próprias ações de mobilização sócio-educacional.



HORÁRIOS DAS AULAS

SEGUNDA FEIRA : 19:00 hrs - AULA CAPOEIRA ANGOLA

QUINTA FEIRA : 19:00 hrs  - AULA CAPOEIRA REGIONAL

SEXTA FEIRA : 19:00hrs - RODA DE CAPOEIRA NA PRAÇA  DE EVENTOS EDILZA DIAS

SABADO : 15:00 hrs - AULA MACULELÊ

DOMINGO : 15:00 hrs - AULA SAMBA DE RODA

ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE CAPOEIRA FILHOS DE JÓ
SÃO JOSÉ DO SERIDÓ/RN

Neste ano que se inicia o Grupo Cultural de Capoeira Filhos de Jó tem o prazer de informar, primeiramente que nosso Grupo vem se fortificando e aumentando seu quadro de alunos a cada dia e em segundo lugar as novidades que surgirão em 2012.
Com o objetivo de aprimorar todas as áreas referentes à capoeira, o nosso grande Mestre Jó, resolveu expor a nós, alunos, seus grandes conhecimentos. Além da Capoeira Regional, seremos incetivados ao conhecimento da Capoeira de Angola, ao Maculelê e a Samba de Roda, fazendo-nos assim conhecer as infinitas áreas de conhecimento da Capoeira Tradicionalmente Brasileira.
No ano de 2011, foram concretizados grandes objetivos de 2011, foram graduados novos e veteranos alunos em grande batizado, realizado no III Capuracurso de São José do Seridó/RN.
No ano de 2012, muitas missões e ações foram traçadas, para serem realizadas neste novo ano que se inicia.
Então com a fé, a força e a união de todos os que integram o Grupo Cultural de Capoeira Filhos de Jó teremos o Poder e o Dever de Honrar nossos compromissos para que ao final deste ano vigente, possamos sentar, avaliar e agradecer por tudo que foi feito...!
Asssociação Cultural de Capoeira Filhos de Jó....SALVE!!!!!

MUITO AXÉ PRA TODOS!!!
FALANDO UM POUCO SOBRE....

SAMBA DE RODA


Samba de roda é uma variante musical mais tradicional do samba, originário do estado brasileiro da Bahia, provavelmente no século XIX.
O estilo musical tradicional afro-brasileiro é associado a uma dança, que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas.

Patrimônio Imaterial
O Samba de Roda, no Recôncavo Baiano, designa uma mistura de música, dança, poesia e festa. Presente em todo o estado da Bahia, o samba é praticado principalmente, na região do Recôncavo. Mas o ritmo se espalhou por várias partes do país, sobretudo Pernambuco e Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro, já na sua condição de Distrito Federal, se tornou conhecido como a capital mundial do samba brasileiro, porque foi nesta cidade onde o samba evoluiu, adquiriu sua diversidade artística e estabeleceu, na zona urbana, como um movimento de inegável valor social, como um meio dos negros enfrentarem a perseguição policial e a rejeição social, que via nas manifestações culturais negras uma suposta violação dos valores morais, atribuindo a elas desde a simples algazarra até a supostos rituais demoníacos, imagem distorcida que os racistas atribuíram ao candomblé, que na verdade era a expressão religiosa dos povos negros, de inegável importância para seu povo.
Origens
O "samba" teria surgido por inspiração sobretudo de um ritmo africano, o semba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. Note-se que a diversidade cultural, mesmo dentro da raça negra no Brasil, era bastante notável, porque os senhores de escravos escolhiam aleatoriamente seus indivíduos, e isso tanto fez separarem tipos africanos afins, pertencentes a uma mesma tribo, quanto fez juntarem tipos africanos diferentes, alguns ligados a tribos que eram hostis em seu continente original. Isso transformou seriamente o ambiente social dos negros, não bastasse o novo lugar onde passariam a viver, e isso influenciou decisivamente na originalidade da formação do samba brasileiro, com a criação de formas musicais dentro de um diferente e diverso contexto social. O Samba de roda também é muito semelhante com o jongo.
Estilos derivados
Com a modernização e urbanização do samba, vieram então vários nomes. Em 1916, veio o primeiro samba gravado em disco, Pelo Telefone, pelo cantor e compositor Donga, e, ao longo do tempo, vieram outros cantores e autores de sambas: Ataulfo Alves, Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, entre tantos outros.
Dos ritmos derivativos do samba, o mais controverso foi o da Bossa Nova, na década de 1950. Lançada por artistas como Antônio Carlos Jobim e João Gilberto (este, baiano de Juazeiro, o inventor do ritmo tocado no violão), a Bossa Nova é acusada pelo historiador da música brasileira, José Ramos Tinhorão, de ter se distanciado da evolução natural do samba e se limitar apenas a aproveitar parte de seu ritmo para juntá-lo à influência do jazz e dos standards (a música popular cinematográfica de Hollywood, cujo maior ídolo foi Frank Sinatra). Os defensores da Bossa Nova, no entanto, embora reconheçam que o ritmo pouco tenha a ver com a realidade das favelas cariocas (por sinal, removidas dos principais bairros da Zona Sul pelos governos estaduais nos anos 50 e 60), no entanto afirmam que a BN contribuiu inegavelmente para o enriquecimento da música brasileira e para o reconhecimento do samba no exterior.
Contemporaneidade
A manifestação cultural, na sua forma contemporânea, está presente em obras de compositores baianos como Dorival Caymmi, João Gilberto e Caetano Veloso. Nos anos 1980, o Samba foi representado por nomes como Zeca Pagodinho e Dudu Nobre. A partir do final dos anos 1990 o Pagode também começou a sofrer a decadência e como a história do samba tem demonstrado que, sempre que um gênero começa a perder popularidade, novas formas de se produzi-lo aparecem e mantêm o Samba a principal forma de harmonia musical brasileira, mesmo que sempre se modificando por novas influências. Assim, recentemente este tem se apresentado pela forma do Samba-reggae, o mais novo gênero, que traz todas as influências do passado e ao mesmo tempo inova com a evolução da Guitarra como elemento de corda subustitutivo do cavaquinho.
Histórico
O samba teve início por volta de 1860, como manifestação da cultura dos africanos que vieram para o Brasil. De acordo com pesquisas históricas, o Samba de Roda foi uma das bases de formação do samba carioca.
A manifestação está dividida em dois grupos característicos: o samba chula e samba corrido. No primeiro, os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. A dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas. Já no samba corrido, todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.
O samba de roda está ligado ao culto aos orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite. A cultura portuguesa está também presente na manifestação cultural por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.
  • foi considerado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio imaterial. O ritmo e dança teve sua candidatura ao Livro do Tombo (que registra os patrimônios protegidos pelo IPHAN) lançada em 4 de outubro de 2004, e, depois de ampla pesquisa a respeito de sua história, o samba-de-roda foi finalmente registrado como patrimônio imaterial em 25 de novembro de 2005, status que traz muitos benefícios para a cultura popular e, sobretudo, para a cultura do Recôncavo Baiano, berço do samba-de-roda.
Gravações de samba de roda estão à disponibilidade nas vozes de Dona Edith do Prato, natural de Santo Amaro da Purificação, ama de leite dos irmãos Velloso, e amiga de Dona Canô. Dona Edith tocava música batendo faca num prato, do que provém o apelido e sua música ainda é respeitada. O CD Vozes da Purificação contém sambas de roda, na maioria de domínio público, cantados por Dona Edith e o coral Vozes da Purificação.
Outra cantora está fazendo grande sucesso baseada no samba de roda e na cultura popular do Recôncavo: é Mariene de Castro, com o CD Abre Caminhos, no que interpreta músicas de Roque Ferreira e outros compositores, com arranjos onde é possível apreciar o profundo conhecimento da cantora. Mariene já cantou com Daniela Mercury, Beth Carvalho e outros.

FALANDO UM POUCO SOBRE....

MACULELÊ




Maculelê é um tipo de dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira e indígena.
O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo.
Popó do Maculelê foi um dos responsáveis pela sua divulgação, formando um grupo com seus filhos, netos e outros habitantes da Rua da Linha, em Santo Amaro, chamado Conjunto de Maculelê de Santo Amaro da Purificação. Existem também outras comunidades, como a comunidade quilombola Monte Alegre, no sul do município de Cachoeiro de Itapemirim, onde o maculelê ainda é passado de geração em geração, com o objetivo de não perder a cultura tradicional.

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História
A verdadeira origem do maculelê é desconhecida, existindo diversas lendas a seu respeito. Estas lendas, naturalmente, vieram da tradição oral característica às culturas afro-brasileira e indígena da época do Brasil Colônia e inevitavelmente sofreram alterações ao longo do tempo.
Em uma delas conta-se que Maculelê era um negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado pelos mesmos, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio. Certa vez Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando toda a tribo saiu para caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar o local. Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo.
Outra lenda fala do guerreiro indígena Maculelê, um índio preguiçoso e que não fazia nada certo; por esta razão, os demais homens da tribo saíam em busca de alimento e deixavam-no na tribo com as mulheres, os idosos e as crianças. Uma tribo rival ataca, aproveitando-se da ausência dos caçadores. Para defender a sua tribo, Maculelê, armado apenas com dois bastões já que os demais índios da sua tribo haviam levado todas as armas para caçar, enfrenta e mata os invasores da tribo inimiga, morrendo pelas feridas do combate. Maculelê passa a ser o herói da tribo e sua técnica reverenciada.
Existem diferentes versões para cada lenda, mas a maioria mantém como base o ataque rival, a resistência solitária e a improvisação dos dois bastões como arma. O maculelê atual, usando a dança com bastões, simboliza a luta de Maculelê contra os guerreiros rivais.
Estudos desenvolvidos por Manoel Querino (1851-1923) apontam indicações de que o maculelê poderia ser um fragmento do Cucumbi, apesar das notáveis diferenças.
Indumentárias
Hoje em dia a maioria das apresentações de maculelê usam como vestimenta as saias feitas de sisal, além de pintura corporal tradicionalmente indígena. Contudo outros praticantes preferem os abadás brancos típicos da Capoeira, enquanto outros se utilizam de vestimentas típicas das tribos africanas Iorubá, com calças e camisas feitas de algodão cru.
Música
A música no maculelê é composta por percussão e canto.
Percussão
O atabaque é o principal instrumento no maculelê. A bateria mais comum é composta apenas por três atabaques, nomeadamente:
  • Rum - Atabaque maior com som grave;
  • Rumpi - Atabaque de tamanho médio com som intermediário;
  • Lê - Atabaque pequeno com som mais agudo.
Os dois primeiros atabaques, o rum e o rumpi, fazem a base do toque com pouco improviso, enquanto o atabaque , sendo mais agudo, executa diversos repiques de improviso. Esta formação é notadamente similar à dos berimbaus da capoeira, com seus berimbaus gunga, médio e viola.[1]
Tradicionalmente também faziam parte da bateria o agogô e o ganzá, mas a utilização destes dois instrumentos caiu em desuso.[1]
Canto
As apresentações de maculelê seguem o estilo do amálgama entre as culturas indígena e afro-brasileira, com um dos instrumentistas cantando um verso solista, seguido pela resposta em coro dos demais praticantes. As letras falam de diversas situações, algumas como a "Fulô da Jurema" evidenciam a influência indígena, outras como a "Louvação aos Pretos de Cabindas" evidenciam a influência afro-brasileira.
Alguns cantos tem funções especiais:
  • Para sair à rua;
  • De chegada a uma casa, um pedido de permissão para entrar;
  • De agradecimento, quando saiam da casa, agradecendo a hospitalidade;
  • De homenagem a pessoas importantes da história;
  • De louvação aos ancestrais;
  • Peditório, quando passavam um chapéu para arrecadar algum dinheiro.